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O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), assinou ontem um decreto que permite ao município realizar uma grande operação de combate à dengue. Ele espera reunir cerca de mil pessoas para um mutirão de limpeza que vai passar por toda a cidade. A medida é uma tentativa de minimizar as possibilidades de uma epidemia.

Entre as ações, o decreto aumenta de R$ 300 para R$ 630 a multa aplicada aos reincidentes na manutenção de criadouros do mosquito Aedes aegypti; autoriza o deslocamento de servidores de outros departamentos para o trabalho de visita às residências; e regulamenta a entrada forçada nas casas em que houver algum tipo de impedimento.

Até a manhã de ontem, a prefeitura havia recrutado cerca de 650 pessoas para o trabalho de limpeza, que vai ser realizado entre hoje e a próxima quarta-feira, com exceção do domingo. Parte delas – 60 pessoas – é voluntária, e o restante são servidores.

Segundo Kireeff, o atual cenário da dengue em Londrina é mais grave que em 2013. "No ano passado, a dengue estava mais localizada em algumas regiões. Neste ano, o problema está espalhado e temos casos confirmados em toda a cidade."

Ocultos

De acordo com o secretário de Saúde, Mohamad El Kadri, Londrina já pode estar com índices epidêmicos ocultos, já que há um número muito grande de notificações aguardando confirmação. "Hoje, temos 838 casos confirmados e 1,4 mil aguardando o resultado dos exames. Dentro de uma ou duas semanas, podemos ter um explosão nas confirmações". Segundo o secretário, a cidade entra em estado epidêmico quando atingir 1.608 casos de dengue confirmados, ou seja, uma incidência de 300 casos.

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