Pelos próximos seis dias, Londrina, no Norte do estado, terá um melhor policiamento nas ruas. Por decisão do comando geral da Polícia Militar e da Secretaria Estadual de Segurança Pública, policiais militares, civis, rodoviários e ambientais irão atuar em conjunto na prevenção da criminalidade.
Para reforçar o efetivo local, foram enviados a Londrina 15 policiais civis de municípios vizinhos e também do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Narcóticos (Dinarc), de Curitiba, e 48 policiais militares da região.
Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil em Londrina, Sérgio Barroso, o objetivo da Operação Integrada Londrina, como foi denominada a ação, é reduzir os focos de risco da segurança pública, intensificar as ações operacionais contra a violência, promover o desarmamento, coibir o crime organizado, cumprir mandados de busca e apreensão, diminuir a possibilidade de ocorrência de crimes contra a vida, além de roubos, furtos e seqüestros. "Nosso trabalho será feito por áreas. Vamos começar pela região sul", afirmou Barroso. Durante os seis dias de operação, serão realizados arrastões, blitze e abordagens de veículos e pedestres.
O chefe do setor de Planejamento do 5º Batalhão da Polícia Militar, major Sérgio Dalbem, ressaltou que a operação integrada entre as divisões policiais é uma continuidade da Operação Londrina Segura, realizada no ano passado e que resultou na redução da criminalidade em Londrina. "Desde o ano passado, o comando central da PM decidiu realizar ações permanentes de apoio a todos os batalhões, em um trabalho sincronizado entre as polícias militar e civil."
Sérgio Barroso afirmou ser impossível prever se em seis dias de operação haverá resultados significativos na redução da criminalidade. "A operação tem caráter preventivo. É difícil dizer agora qual será o resultado. Podemos fazer um balanço depois de seis dias, quando se encerram as atividades", declarou o delegado. "Há a possibilidade de a operação ser repetida futuramente."
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