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Um dos corredores de Londrina cruzará a Avenida Leste-Oeste | Gilberto Abelha/ Gazeta do Povo
Um dos corredores de Londrina cruzará a Avenida Leste-Oeste| Foto: Gilberto Abelha/ Gazeta do Povo

Trem pé-vermelho

Embora ainda não tenha conseguido a verba para viabilizar a construção do Trem Pé-Vermelho – ligação ferroviária entre as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá –, o governo do Paraná anunciou que os recursos para a elaboração do projeto também virão do PAC 2. O estado havia solicitado a execução total da obra, mas, como o Ministério das Cidades não executa ligações intermunicipais, somente o projeto será contemplado.

Maringá também tem projeto de BRT aprovado

William Kayser, da Gazeta Maringá

O futuro corredor de ônibus de Maringá custará R$ 18 milhões ao governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2 do Ministério das Cidades. A obra ainda não possui projeto, mas a previsão é que o BRT seja implantado em setembro de 2014.

O desenho inicial do corredor prevê a instalação do BRT em 11 quilômetros, em trechos das avenidas Morangueira e Herval. O espaço físico próximo ao corredor ainda receberá tratamento urbanístico como revitalização de passeios, implantação de ciclovias e readequação paisagística.

A principal novidade do sistema serão os monitoramentos dos veículos através de GPS. Os passageiros vão saber exatamente o tempo que terão que esperar até que um outro veículo chegue ao ponto de ônibus.

Outros quatro projetos de Maringá foram aprovados pelo PAC 2. Os resultados foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira. As propostas estão divididas entre programas de transporte, pavimentação e saneamento e devem receber recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros fundos.

A prefeitura de Maringá informou que fará uma entrevista coletiva hoje para explicar o funcionamento do corredor de ônibus e dos demais quatro projetos maringaenses aprovados para receberem verbas do PAC 2.

Até 2018, Londrina deve contar com dois eixos de ônibus em corredores exclusivos, em um sistema semelhante ao de Curitiba. O projeto do BRT – sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus – é um dos quatro aprovados pelo município junto ao Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2 Mobilidade Urbana, do governo federal. Juntos, os projetos somam R$ 174 milhões. Segundo o prefeito Ale­­xandre Kireeff (PSD), somente a implantação dos dois corredores de BRT, que cruzarão a cidade – um norte-sul, com 13 km, pela Avenida Dez de Dezembro, e um leste-oeste, com 11 km, pela Avenida Leste-Oeste –, custará R$ 124 milhões. Além da construção das canaletas, a verba custeará a implantação de dois terminais e 25 estações, distantes cerca de 700 metros uma da outra.

Para permitir que os ônibus trafeguem em velocidade rápida, também está prevista a construção de sete viadutos ao longo das duas avenidas, desafogando o tráfego em rotatórias e cruzamentos. Um deles será na rotatória do Marco Zero. O Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul) promete fazer um levantamento entre os usuários de transporte para saber em quais regiões será necessária o uso de ônibus articulados, biarticulados e simples.

Os demais R$ 50 milhões dos recursos do PAC 2 serão destinados à viabilização de outros três projetos: a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369; a recuperação e pavimentação da Rua Antônio Carvalho Lage, na região oeste, e da Avenida Angelina Ricci Vezozzo, na região leste; além da construção do Arco Leste, que prevê novo acesso pavimentado entre Londrina e Ibiporã, através da interligação da Waldemar Spranger e a BR-369.

Prazo

A liberação das verbas do PAC será feita em etapas e dependerá de contrapartidas da prefeitura, que tem dois anos para iniciar a construção e outros três para finalizar as obras. "Temos consciência que isso gera um desafio operacional gigantesco. A prefeitura trabalha com uma única possibilidade: a do cumprimento desses prazos", disse.

Os quatro projetos foram elaborados durante a gestão passada e adaptados ao cronograma do PAC 2. "Os projetos estão prontos, mas falta o elaborar o plano de viabilização, que trará todos os detalhes", disse o presidente do Ippul, Robinson Borba. O cumprimento do cronograma também depende da aprovação do Plano Diretor, que regulamenta o sistema viário da cidade.

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