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A Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Londrina, Norte do estado, informou que durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite imunizou 87,7% das 38.458 crianças de zero a quatro anos que deveriam receber a gotinha. A campanha começou dia 20 e foi prorrogada por mais seis dias. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde era de 95% de crianças vacinadas. De acordo com a enfermeira coordenadora da campanha, Sandra Caldeira Melo, a porcentagem fica sempre em torno de 88%. "Nas últimas quatro campanhas vacinamos 88% da população, isso significa que vacinamos 200 crianças a menos", relembra.

Perguntada sobre o motivo de não conseguir alcançar a meta de 95%, Sandra supõe que os pais com nível superior acham que como a carteirinha de vacinação do filho está atualizada não devem imunizar a criança.

"Falta de informação não foi. Suponho que esses pais acham que não é necessário vacinar o filho, mas eles não sabem que apesar da doença já está radicada na América Latina, existem casos na África e na Ásia e temos contato com esses povos", diz Sandra.

Na campanha, realizada dia 20 foram vacinadas 29.420 crianças com até quatro anos completos, o que corresponde a 76,8%. No entanto, a vacinação foi prorrogada durante toda a semana passada, conforme determinação da Secretaria Estadual de Saúde. Durante a prorrogação, as unidades básicas de saúde (UBS) continuaram vacinando as crianças contra a paralisia infantil.

Em Londrina, a campanha foi realizada em 130 pontos de vacinação, entre unidades básicas de saúde (UBS) e postos volantes localizados em supermercados, escolas e locais de grande circulação de pessoas.

Os sintomas da paralisia infantil são febre, mal estar e paralisia dos membros inferiores. A doença não tem cura e pode levar à morte porque é capaz de causar paralisia respiratória. O contágio é feito por meio de gotículas de saliva ou fezes contaminadas.

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