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A implantação de um novo sistema de informática para processamento do canal lotérico da Caixa Econômica Federal (CEF) está trazendo uma série de transtornos para as casas lotéricas do Paraná. Segundo o sindicato do ramo, o programa apresenta lentidão e funciona com precariedade. Alguns estabelecimentos não estão conseguindo fazer apostas, receber contas, pagar benefícios, e realizar movimentações financeiras de clientes da Caixa. "Estamos perdendo fregueses porque a solução não depende de nós", lamenta o presidente do Sindicato das Casas Lotéricas do Paraná, Augusto Tucholski.

No último sábado, dois estabelecimentos de São José dos Pinhais tiveram de fechar as portas porque o sistema parou. Ontem, em uma casa lotérica no bairro Portão, os clientes não conseguiam verificar o saldo da Caixa, nem pagar as contas de uma operadora de telefonia fixa sem o boleto. O cartão-cidadão também não estava funcionando. Problemas semelhantes foram registrados em Arapongas, Marechal Cândido Rondon e Toledo.

A mudança de sistema foi necessária porque a empresa Gtech, que respondia pelo gerenciamento das loterias, está sendo investigada pela CPI dos Bingos. As alterações deveriam estar concluídas até o próximo dia 14, mas a CEF pretende prorrogar o prazo por pelo menos mais 90 dias para assegurar o funcionamento pleno do novo sistema. De acordo com a assessoria da CEF, em Brasília, os problemas são momentâneos e dependem apenas de ajustes na capacidade de processamento de informações a partir da expansão da nova tecnologia. Além disso, até a próxima semana a Caixa deve divulgar um documento que prevê os critérios de ressarcimento para as casas lotéricas que tiveram prejuízos com a implantação do sistema.

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