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Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu ontem em conversas com aliados que a eleição do novo presidente da Câmara será o grande teste da coalizão política de seu segundo mandato. O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse depois de reunir-se com o presidente, que Lula reconhece a importância da disputa para consolidar a coalizão. "Ele disse que o grande teste da coalizão é agora", afirmou Puccinelli.

O deputado Nelson Trad (PMDB- MS), que também participou do encontro, reafirmou que Lula se mostrou preocupado com a disputa na Câmara – já que será realizada em fevereiro, pouco mais de um mês depois de iniciar seu segundo mandato. "O presidente afirmou que a eleição para a mesa diretora da Câmara será o grande e definitivo teste da coalizão e do governo. A expressão que ele usou foi essa: teste definitivo", disse.

Trad afirmou que Lula se mostrou preocupado com a possibilidade dos deputados repetirem este ano as eleições que resultaram na escolha do então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa Legislativa. "Ele afirmou que devemos evitar o desastre das últimas eleições", afirmou.

Apesar de Lula defender a unidade da base aliada em torno de um único candidato, o deputado disse que o presidente não manifestou preferência por Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Ele fez fortes elogios em relação ao Aldo, como um grande companheiro. E em relação ao Arlindo, disse que tem uma grande dedicação a ele porque o conhece há muito tempo, antes mesmo de conhecer o Aldo", disse Trad.

"Poderá ser o teste da coalizão, mas temos que ver se os presidentes dos partidos querem isso ou não", reconheceu o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro.

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