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São Paulo – Pesquisa CNI/ Ibope divulgada ontem mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva candidato da Coligação A Força do Povo à reeleição e Geraldo Alckmin (PSDB), da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), subiram 2 pontos porcentuais. Lula chegou aos 50% e Alckmin, a 29%. O resultado assegura vitória a Lula no primeiro turno, com uma folga de 9 pontos sobre a soma dos adversários (eram 10 na pesquisa anterior). Num eventual segundo turno, Lula venceria por 53% a 37% (51% a 37% na pesquisa anterior).

O Ibope perguntou aos eleitores sobre a possibilidade de voto nos candidatos. Lula teve o melhor resultado: 50% disseram que votam nele "com certeza" e 16%, que "poderiam votar", perfazendo um teto possível de 66%; de Alckmin, 26% disseram votar nele "com certeza" e 32%, que "poderiam votar", indicando um universo possível de voto de 58%.

A questão mostrou o nível de desconhecimento de alguns candidatos: 48% dos eleitores disseram não conhecer suficientemente Cristovam Buarque para votar nele. Mais conhecida, Heloísa tem seus 9% de eleitores consolidados e mais um universo de 30% que "poderiam votar" nela.

Alckmin é conhecido "só de nome" por 24% dos eleitores e 5% nunca tinha ouvido falar dele. Lula, conhecido por 100%, tem uma rejeição total de 32% do eleitorado e Alckmin, de 31%, o que mostra que os dois principais candidatos têm contra si um contingente semelhante: um terço do eleitorado. A rejeição de Alckmin é muito maior no Nordeste (41%) do que no Sudeste (29%) e no Sul (21%).

O extrato da pesquisa mostra que a aprovação ao governo Lula atingiu o recorde de 80% no Nordeste, e 64% no Norte e Centro-Oeste do país. O pior desempenho está no Sul (49%). O governo é mais bem avaliado no interior dos estados que nas capitais.

A gestão petista tem o aval dos mais pobres e menos instruídos: 77% de aprovação para quem declarou receber até um salário mínimo, e 75% para quem tem até a 4.ª série do ensino fundamental.

Esse quadro, no entanto, muda entre eleitores mais instruídos e com renda declarada maior. Por exemplo, entre o eleitorado com nível superior, 54% reprovam o governo, assim como 56% dos que têm renda maior que dez salários mínimos.

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