Aproximadamente mil pessoas trabalham, desde janeiro, na retirada da vegetação na área que será inundada para a formação do reservatório da usina. As árvores estão sendo derrubadas com a justificativa de que apodreceriam, prejudicando a qualidade da água do reservatório. Ao final do desmate, a madeira cortada deverá ser leiloada, com renda revertida para o consórcio Cruzeiro do Sul sociedade da Copel e da Eletrosul.
O corte acontece simultaneamente em vários pontos das margens do Rio Tibagi. Ao preço médio de R$ 13,5 mil por hectare limpo, três empresas atualmente trabalham na área. Dos oito lotes de derrubada, um ainda não foi iniciado. Ao total, R$ 39 milhões devem ser gastos na supressão florestal. Ao custo de R$ 1,2 bilhão, a usina deve gerar energia suficiente para abastecer a casa de 1 milhão de habitantes, mas toda essa luz será destinada basicamente para grandes empresas, a preços mais baixos que os pagos pelo consumidor comum. A produção deve começar em dezembro, um ano após a previsão inicial.
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