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São Paulo - A bancária Ana Carolina Oli­veira, mãe da menina Isabella, afirmou ontem que não crê na existência de uma terceira pessoa na cena do crime, no apartamento no 6.º andar do Edifí­cio London, em São Paulo, onde a filha dela foi morta em março de 2008. "Eles (Alexandre Nardoni e Ana Ca­­rolina Jatobá, pai e madrasta da criança) serão, sim, condenados. Acre-dito como todo o Bra­sil e o mundo nas pessoas que trabalharam até agora com muita seriedade e honestidade no caso."

Para Ana, que será testemunha de acusação, os dias que antecedem o julgamento do casal Nardoni, marcado para a próxima segunda-feira, têm sido "muito difíceis". A bancária se divide entre o ombro dos amigos e da família e sessões de terapia. Religiosos também já viram a mãe de Isabella em encontros espíritas em busca de paz. "Procuro estar sempre mui­­to ligada com Deus, isso é im­­portante e também me faz ficar fortalecida", disse. "Faço terapia desde que tudo aconteceu. Me faz libertar da angústia."

No trabalho, pouca coisa mudou. Ana trabalha no mesmo banco. Ela diz que as pessoas ainda têm dado apoio e lembrado do caso, que causou co­­moção nacional. "Minha família é fundamental, além de amigos maravilhosos."

O Ministério Público e a polícia apontam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá como autores da morte de Isa­bella, em 29 de março de 2008. O julgamento está programado para acontecer no 2.º Tribunal do Júri, na zona norte da capital paulista. À época do crime, Isabella tinha 5 anos.

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