A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, disse nesta sexta-feira (25) que recebeu nesta manhã ligações de assessores do governo do Estado para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara, mas recusou o convite.
"Eu não vou ao Palácio (Guanabara). O governador está querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu não vou deixar nenhum político fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que não foram solucionados, como o da servente Cláudia (que teve o corpo arrastado por uma viatura da Polícia Militar), o do Amarildo, e o do filho da Ciça Guimarães e da engenheira Patrícia Amieiro", afirmou.
Maria de Fátima disse ainda que vai se encontrar com representantes da ONG Anistia Internacional, em São Paulo, a fim de pedir ajuda para que a morte de DG não fique impune. "Também vou pedir auxílio para que o projeto das UPPs seja reformulado, para uma polícia transparente e também para a implantação de uma ouvidoria digna nas comunidades. Está virando 'Mortal Kombat' nas comunidades pacificadas. A população está sendo encarada como inimiga (da polícia)", completou.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis