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Acompanhado do pai, Vrajamany brincou com leão e tigre no zoológico antes de ser atacado pelo felino | Reprodução
Acompanhado do pai, Vrajamany brincou com leão e tigre no zoológico antes de ser atacado pelo felino| Foto: Reprodução

O menino Vrajamany Rocha, de 11 anos, atacado por um tigre quando tentava alimentar o felino no zoológico de Cascavel, Região Oeste, em julho, ganhou um site, chamado "Menino do tigre". No ar desde quarta-feira, a página foi criada pela mãe do menino, Mônica Santos. No endereço www.meninodotigre.com.br, ela conta novidades sobre o filho e abriu um link para doações em dinheiro.

A ideia de pedir ajuda pela internet partiu de pessoas que sabiam das dificuldades financeiras da família. Mônica, que é funcionária pública em São Paulo, sabe que algumas pessoas podem interpretar que ela estaria explorando financeiramente o trágico caso. "Algumas pessoas enxergam situações negativas onde não existem, porém, as manifestações de carinho, apoio e orações são tantas pela rede social, que presumo que todos estão nos apoiando", diz.

Foi por ali queela percebeu que muitas pessoas gostariam de acompanhar o desfecho do incidente, a evolução clínica do garoto e como seria a vida dele dali para frente. "Verificamos que muitas pessoas ficaram sensibilizadas e queriam ajudar de alguma forma", afirma Mônica.

Na página não há mensagem do garoto, apenas da mãe, que gravou um vídeo. Uma foto do garoto alimentando o tigre foi postada na capa, além de uma imagem atual dele já sem o braço, que precisou ser amputado após ser dilacerado pelo animal.

O menino ainda sofre com dores fantasmas no membro que não mais existe. "Isso nos assustou muito no começo", relata. À família, os médicos disseram que esse tipo de dor pode durar durante meses, mas exercícios ajudam a amenizá-la. A partir da próxima semana, Vrajamany iniciará tratamento com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisiatras e fisioterapeutas.

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