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"Nossa, foi muito gostoso. Uma sensação maravilhosa ter aquela coisinha no colo, no meus braços. Sentir seu coraçãozinho foi muito bom", contou emocionada Maria da Penha, avó do bebê que teve a perna amputada no início de março por suposto erro médico. Nesta quinta (17), avó e mãe puderam pegar a criança no colo pela primeira vez depois do incidente.

Segundo Maria da Penha foi difícil controlar a emoção do encontro e lágrimas escorreram pelos rostos dela e da filha. A irmã da recém-nascida, de apenas três anos, também a visitou nesta quinta.

"Muita emoção. A irmãzinha dela também a viu pela primeira vez e adorou conhecê-la", contou a avó, que disse ainda que conta as horas para a neta sair do Instituto Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo, na Zona Sul do Rio. "Estou doida para que ela saia do hospital. Não vejo a hora de poder tirar ela daqui, nem que seja para levá-la para outro", completou Maria da Penha.

Estado de saúde

A assessoria de imprensa do Instituto Fernandes Figueira informou que a recém-nascida continua internada no Berçário de Alto Risco da unidade. Segundo o hospital, ela vem recebendo os cuidados necessários diariamente da equipe médica, enfermagem, fonoaudióloga e psicologia e apresenta boa cicatrização da ferida cirúrgica, evoluindo em tempo compatível com o pós-operatório.

Ainda de acordo com o Instituto Fernandes Figueira, não há previsão de alta hospitalar no momento. Segundo a avó da bebê, na próxima segunda-feira (21), os médicos devem começar a estimular uma alimentação através de sucção. Ainda segundo o hospital, a menina respira sem a ajuda de aparelhos.

Família recebe auxílio do IFF

Também nesta quinta-feira (17), a avó da bebê contou que recebeu um documento do Instituto Fernandes Figueira que permitirá que a família dê entrada num pedido de transporte na prefeitura.

Segundo Maria da Penha, elas também receberam um vale-transporte no valor de R$ 40 para que pudessem ir visitar a menina no hospital.

Médicos foram ouvidos

Os médicos do Instituto Fernandes Figueira prestaram depoimento na manhã de segunda-feira (14), na 9ª DP (Catete) para explicar as circunstâncias da amputação da perna da bebê.

Segundo os parentes, a menina, que nasceu com quadro de hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro - passava por um procedimento neurocirúrgico quando teve sua perna queimada por um equipamento.

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