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Uma mulher foi encontrada morta dentro da casa onde morava no Jardim Menino Deus, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, por volta das 21 horas de terça-feira. O corpo de Andréa Rosa de Lorena, 23 anos, estava embaixo de uma cama. Segundo a polícia, ela foi enforcada por um fio de luz. As investigações da polícia indicam que o assassinato é fruto de uma trágica disputa familiar.

Segundo a delegada de Quatro Barras, Margarete Alferes de Oliveira Mota, Andréa teria sido assassinada pela mãe, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, 41 anos, para conseguir a posse do neto, de 5 anos. "As provas encontradas apontam para a mãe", diz Margarete. O crime ocorreu na tarde da última segunda-feira, mas a vítima só foi encontrada pelo marido Juliano Saldanha, 25 anos, na noite de terça-feira.

No depoimento à polícia, Saldanha conta que ao voltar para casa, por volta das 19 horas de segunda-feira, não encontrou a esposa em casa. O padrasto de Andréa, Éverson Luiz Cilian, 31 anos, teria lhe pedido carona até um hospital para tratar de dores no estômago. No caminho, porém, Saldanha percebeu que o que Cilian queria era levá-lo para um pronto-socorro longe da região.

Desconfiado, resolveu voltar e, ao chegar em casa, encontrou Tânia e o menino saindo de casa. Como já sabia dos problemas entre mãe e filha, Saldanha pegou a criança e, desesperado por não encontrar a mulher, procurou a polícia. Mas o corpo só foi descoberto na noite de terça-feira. "Ao retornar para casa, às 21 horas, o marido estranhou a cama desarrumada e o cheiro forte no quarto. Ao olhar embaixo da cama, encontrou o corpo da mulher", conta a delegada. Na casa, a investigação achou uma bolsa de viagem, reconhecida como sendo de Cilian, com fio de luz, sacos grandes, plástico, lona e luvas.

Segundo a delegada, a desavença entre as duas começou quando Andréa sofreu um acidente de moto, em Ponta Grossa, em 2003. A fim de se recuperar, a vítima, mãe solteira na época, deixou o filho, então com 2 anos, com Tânia e foi morar com o pai dela, em Quatro Barras. Quando estava melhor de saúde, quis retomar o filho. Com o pedido negado, mãe e filha brigaram na Justiça pela guarda da criança. Segundo Andressa Lorena, irmã da vítima, Tânia e Cilian disseram que iam viajar, mas o destino é ignorado. Para a polícia, eles estão foragidos e a delegada espera apenas juntar mais algumas provas para pedir a prisão preventiva do casal.

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