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A empregada doméstica, mãe da menina de 10 meses, que tinha sido levada pela patroa, reencontrou a filha na tarde desta segunda-feira (28), em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. A criança foi entregue em um distrito policial da cidade no fim de semana pelo pai da mulher que a sequestrou.

Na última sexta-feira (25) Suzete Aparecida dos Santos, de 42 anos, mãe da menina, procurou a polícia dizendo que a filha havia sido levada à força, no dia 19, por uma mulher que lhe ofereceu emprego. Analfabeta e moradora de São Paulo, ela aceitou a oferta e foi trabalhar em uma casa em Sumaré, na região de Campinas.

Suzete e a filha chegaram a morar por 10 dias no local. Mas como a empregada doméstica não conhecia a região, não conseguia ajudar a polícia na investigação.

De acordo com a mãe, a criança foi tirada dela durante uma viagem de taxi até São Paulo com a patroa. No caminho ela teria pedido a Suzete que descesse do carro para verificar se um pneu estava furado. Quando ela desceu, o veículo arrancou.

A doméstica vagou pelas ruas até conseguir uma vaga em um abrigo e a ajuda de uma assistente social, que a encaminhou para uma delegacia para prestar queixa.

Quando o pai da patroa tomou conhecimento da origem da criança convenceu a filha, que já tinha sofrido abortos espontâneos, a entregar o bebê aos policiais.

Com os documentos da filha em mãos, Suzete foi até o Fórum de Mogi Guaçu acompanhada da irmã para conseguir a liberação da criança junto a Vara da Infância e Juventude.

A falsa patroa deve ser indiciada por subtração de incapaz, mas pode responder ao inquérito em liberdade.

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