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A falta de controle das taxas glicêmicas pode levar a uma série de complicações no organismo. Embora tenha conhecimento disso, a maioria dos portadores de diabete não sabe o próprio nível de HbA1c, a chamada hemoglobina glicosilada. Esse exame, que deve ser realizado a cada três meses, revela a média de todas as glicemias dos últimos meses.

De acordo com o levantamento internacional realizado pelo laboratório farmacêutico Pfizer com 1.444 diabéticos em sete países, incluindo o Brasil, 57% dos pacientes não sabe se a doença está controlada. No Brasil, o índice é ainda mais preocupante: 87%.

Entretanto, segundo o levantamento, 61% de todos os pacientes que souberam responder qual era seu nível de HbA1c tinham índices acima do ideal. A Federação Internacional de Diabetes considera como nível adequado um índice menor do que 7. Entre os pacientes usuários de insulina que conheciam seu nível de HbA1c, 69% não conseguem alcançar o controle ideal de glicemia. Esse índice foi de 55% no grupo de diabéticos não tratados com a aplicação de insulina.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduíno Tschiedel, a responsabilidade disso é tanto dos médicos como dos pacientes. "Percebemos no consultório que até mesmo os pacientes mais antigos desconhecem suas taxas", comenta.

O teste de HbA1c é feito por meio de uma simples coleta de sangue e está disponível no serviço público de saúde. (CV)

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