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A carteira de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) soma atualmente 257 projetos, segundo informou nesta quarta-feira (29) o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Ele enfatizou que grande parte dos projetos é feita pelo setor privado e diz respeito a grandes hidrelétricas, concessões de rodovias e ferrovias.

"Nós já temos R$ 101 bilhões". Desse total, R$ 57,5 bilhões já estão contratados e R$ 44 bilhões estão enquadrados. A isso se somam mais R$ 25 bilhões de 34 projetos em perspectiva, que elevarão para 291 o número de projetos do PAC no BNDES, com financiamento potencial de R$ 125 bilhões.

Segundo Coutinho, outra força de sustentação da economia é o programa de investimentos da Petrobras, que alcança US$ 174,4 bilhões em cinco anos. O presidente do BNDES disse estar preparando em conjunto com a Petrobras um processo de fomento para os serviços de exploração de petróleo e também para maximizar a produção, no Brasil, de equipamentos e bens de capital.

Além disso, ele mencionou que o Brasil possui várias cadeias do agronegócio, "que são super competitivas" e cujos preços começaram a mostrar recuperação. Lembrou, ainda, que as exportações brasileiras que têm como destino a China se mantêm muito firmes.

Para o presidente do BNDES, a melhora de expectativas "na margem" contribuiu para que o empresariado brasileiro voltasse a demandar recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre deste ano, para seus projetos de investimento, dando novo impulso à economia.

"Não é uma melhora espetacular de expectativas. Mas, houve alguma melhora de expectativas, com relação ao futuro". Coutinho afirmou não ter dúvidas de que a economia vai recuperar o crescimento, "a despeito da forte crise internacional". E acrescentou que "mesmo que a crise internacional seja duradoura, a economia brasileira tem potencial para retomar o crescimento, baseado em várias de suas forças".

Um desses fatores, segundo Coutinho, é a área de infra-estrutura. "Nós já mostramos aqui que os planos de investimento em infra-estrutura são muito firmes e se mantiveram incólumes. São decisões estratégicas. Em boa parte, são decisões de governo", disse.

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