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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) inaugurou, nesta terça-feira pela manhã, mais três Bases Comunitárias de Segurança - as versões baianas das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) fluminenses - em Salvador.

As bases estão instaladas em três comunidades do bairro do Nordeste de Amaralina (Chapada do Rio Vermelho, Santa Cruz e Nordeste de Amaralina), que reúnem 120 mil moradores e eram consideradas algumas das mais violentas da capital baiana.

Trabalharão nas bases, inicialmente, 360 policiais militares treinados em policiamento comunitário. Eles contarão com o apoio de 16 viaturas e 25 câmeras de vigilância espalhadas pela região controladas em uma central de monitoramento.

A instalação das bases no Nordeste de Amaralina segue o cronograma estabelecido pelo governo baiano, que em 27 de abril havia iniciado o programa com a instalação de uma base no bairro do Calabar.

Em maio, o Nordeste de Amaralina foi palco de uma operação policial com o objetivo de desarticular as quadrilhas de tráfico de drogas no local. As equipes de segurança não enfrentaram resistência durante a "ocupação".

Segundo o secretário de Segurança, Maurício Barbosa, a chegada das bases de segurança ao Nordeste de Amaralina era o principal objetivo da primeira etapa do programa da instalação dos equipamentos.

De acordo com ele, a instalação da base no Calabar, comunidade com cerca de 20 mil habitantes, serviu como "teste" para a ocupação do Nordeste de Amaralina.

"Não houve homicídios na área, que era uma das mais violentas de Salvador, por mais de um mês depois da chegada da base", afirma. "Estamos fazendo um mapeamento para verificar se o tráfico não está migrando para outros lugares. Os traficantes estão pulverizados e temos o objetivo de evitar que novos líderes sejam formados."

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