Mais de 1.500 crianças indígenas de 0 a 5 anos morreram num período inferior a dois anos, em razão principalmente da falta de assistência em saúde, segundo o último relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a violência contra os povos indígenas no Brasil. Referência na defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil, o Cimi é uma entidade vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Os números foram fornecidos pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), criada em 2010 para cuidar dos programas de saúde indígena financiados pelo SUS. Os 34 distritos sanitários especiais registraram 693 mortes de crianças de 0 até 5 anos entre janeiro e novembro de 2013. Em 2012, foram 809 óbitos.
Dados do Mato Grosso do Sul, porém, indicam que a quantidade de mortes pode ser maior. A tabela da Sesai cita 17 crianças mortas entre janeiro e novembro de 2013, mas o distrito sanitário fala em 90 óbitos.
As principais razões das mortes seriam pneumonia, diarreia, gastroenterite, infecções, gestações de curta duração, baixo peso ao nascer e agressões.
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