Aproximadamente 300 alunos de escolas estaduais e municipais de Maringá que participam de cursos profissionalizantes ficaram sem aula na noite de segunda-feira (23) após a suspensão de novas turmas. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) alegou alto índice de desistência nos cursos para não abrir as turmas em todo o estado.
Segundo a presidente da Associação Paranaense de Professores (APP Sindicato) de Maringá, Vilma Garcia da Silva, os alunos foram recebidos nas escolas na segunda-feira (23) e foram informados sobre a paralisação. "Para muitos alunos essa a única opção de qualificação para o mercado do trabalho."
O APP Sindicato disse que a medida do governo é arbitrária e que não teria sido debatida com a comunidade escolar. Além disso, o sindicado ainda comentou que a decisão é contrária às políticas do governo de ampliar o acesso à educação profissional.
O diretor do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes, Gickson Rivelino Benkendorf Silva, contou que uma nova sala de informática seria inaugurada no primeiro dia de aula dos novos alunos. "As escolas têm feito um grande esforço para garantir a infraestrutura necessária para a manutenção destes cursos", declarou.
A reportagem entrou em contato com a Seed para a secretaria comentar a posição dos professores e alunos. Até as 17h35 desta terça-feira (24), no entanto, a Seed não havia se pronunciado.
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