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A corregedoria da Polícia Militar (PM) no Rio afirma que 457 armas foram extraviadas (desapareceram) na corporação desde 1993. O órgão informou também que 2,5 mil munições podem ter sido roubadas em setembro deste ano da Companhia Independente da Polícia de Militar, responsável pela guarda do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado.

As revelações constam de relatório entregue pelo corregedor da Polícia Militar, Victor Yunes, a parlamentares durante audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Armas na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) que aconteceu nesta quinta (22).

Segundo a PM, todas as suspeitas de extravio ganharam inquéritos. Em alguns casos, foi concluído que houve erro de controle interno.

Ainda de acordo com a corporação, em 2012, a corregedoria da PM instaurou inquérito para verificar se um policial pode ter envolvimento em mais de um caso de extravio.

Segundo Yunes, cerca de 50 pessoas foram investigadas nesses inquéritos e “alguns” policiais foram punidos.

Presidida pelo deputado Carlos Minc (PT), a CPI investiga o desvio de armas das forças de segurança.

Registros manuais

A PM ainda usa registros manuais para controle de acesso de policiais a armas e munições.

Segundo Yunes, o chefe da reserva da PM é responsável pelos registros nos livros e por fornecer informações ao Estado-Maior da corporação.

“Ainda temos o sistema manual, mas tivemos o processo de informatização implantado este ano. Estamos avançando, um programa foi fornecido a todas as unidades”, relata o corregedor.

De acordo com o presidente da CPI, o coronel Lima Freire, chefe do Estado-Maior Operacional da Polícia Militar, será chamado para audiência pública da CPI na próxima quinta-feira (29).

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