Mais duas pessoas foram presas nesta segunda-feira acusadas de interar a quadrilha que fazia escutas ilegais, desmantelada na semana passada pela Operação Pátria Nossa. Gonzalo Arturo Canoles Farias (48), conhecido como Chileno, e Isaac José Rodrigues (29), o Isaquinho, foram presos em uma ação do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco).
A Operação Pátria Nossa desmontou uma quadrilha que realizava escutas clandestinas. O homem acusado de ser o articulador do esquema, o policial civil Délcio Augusto Razera, mantinha pelo menos três "escritórios" de investigação que ofereciam serviços para empresários, advogados, políticos e autoridades públicas, realizando escutas sem autorização judicial de telefones móveis e fixos.
A maior polêmica deste caso surgiu quando Razera foi acusado de ter estreitas ligações com o governador licenciado Roberto Requião, sendo assessor da Casa Civil. A assessoria da Casa Civil nega este tipo de envolvimento entre o acusado e o governo.
Os dois homens presos nesta segunda foram ouvidos pela Promotoria de Investigação Criminal de Curitiba (PIC) e, em seguida, encaminhados ao Centro de Triagem da capital. De acordo com as investigações, eles seriam os responsáveis pela instalação dos "grampos" telefônicos. Estão previstos ainda novos depoimentos.
Durante o feriado o farto material apreendido, entre equipamentos de escutas e documentos, começou a ser qualificado e classificado pelos promotores da PIC. Também nesta segunda os deputados estaduais decidiram protocolar um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o envolvimento do governador com Razera.
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