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Ontem, foi proibida a conversão à esquerda da Marechal Floriano Peixoto para a Bley Zorning | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Ontem, foi proibida a conversão à esquerda da Marechal Floriano Peixoto para a Bley Zorning| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Intervenções

Veja quais mudanças já foram implementadas pelo Comitê Técnico de Trânsito para diminuir os acidentes em Curitiba:

Já implantadas

Cruzamento da Rua João Negrão com Avenida Sete de Setembro

- Alteração do tempo semafórico e colocação de uma placa em uma conversão à esquerda que já era proibida, mas que não estava sinalizada.

Cruzamento da Avenida Silva Jardim com Rua Saint Hilaire

- Prolongamento do canteiro central da Silva Jardim e pintura no pavi­mento para melhor organizar o fluxo de trânsito.

Cruzamento da Avenida Marechal Floriano Peixoto com Rua Bley Zorning

- Proibição de conversão à esquerda para evitar acidentes.

A implantar

Cruzamento da Av. Vítor Fer­reira do Amaral com BR-476

- Estuda-se uma mudança paliativa no local até que sejam implemen­tadas as obras da Linha Verde na região. A alteração vai tentar equili­brar os congestionamentos do início da manhã e fim da tarde e, ao mesmo tempo, evitar excesso de velocidade fora dos horários de pico.

Fontes: Urbs e Bptran.

Uma iniciativa de parceira entre o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) está ajudando a diminuir acidentes com ações simples na capital paranaense. As intervenções são frutos das análises feitas pelo Comitê Técnico de Trânsito (CTT) criado em abril. A entidade congrega membros do BPTran e Diretran, unindo forças do governo do estado e do município. Ontem, o comitê implementou a sua terceira intervenção, com a proibição de conversão à esquerda a partir da Avenida Marechal Floriano Peixoto no cruzamento com a Bley Zorning, no Boqueirão. Dados do BPTran mostram que o cruzamento é campeão de acidentes em Curitiba. De janeiro a julho, foram registrados 13 acidentes no local, com sete feridos. Dos 13 acidentes, segundo o comitê, 10 foram ocasionados por conversões à esquerda. "A ideia é que os acidentes diminuam neste cruzamento agora", afirmou a diretora de trânsito da Diretran, Rosângela Batistella.

Moradores, comerciantes e motoristas que costumam passar pelo local se dividem em relação à mudança. "Antes tinha muito acidente aqui, agora não tem tanto. Acho que um semáforo separado para quem fosse virar à esquerda resolveria", diz o vendedor Jonathan Maba, 25 anos, que trabalha em uma loja de autopeças localizada no cruzamento. Já o frentista Wesley Rodolfo, 19 anos, que trabalha em um posto de gasolina localizado no cruzamento, acha que a mudança vai ajudar. "Só na última sexta-feira de manhã ocorreram três acidentes aqui. Acho que essa mudança é interessante. Vai diminuir o número de acidentes", afirma.

O CTT se reúne semanalmente e vai às ruas para estudar como pequenas intervenções podem melhorar o fluxo e a segurança no trânsito. "Unimos força na esfera estadual e municipal para melhorar a segurança no trânsito", diz o comandante da 1.ª Companhia do BPTran, Sidney Costa. "Estamos implementando ações simples, mas com grandes efeitos", completa Rosângela.

A primeira intervenção feita pelo comitê, em abril, foi realizada no cruzamento da João Negrão com a Sete de Setembro. Foram feitas alterações no tempo semafórico e a colocação de uma placa de sinalização de proibição de conversão à esquerda, que estava faltando no local. Segundo o BPT ran, entre janeiro e abril, o local registrou quatro acidentes. De maio a junho, foi registrado apenas um acidente.

O segundo passo do CTT foi fazer o prolongamento do canteiro central da Silva Jardim no cruzamento com a Rua Saint Hilaire, em junho. Junto com uma pintura no pavimento, a mudança ajudou a organizar o fluxo de trânsito, segundo o comitê. De janeiro a maio, o local registrou três acidentes. Em junho e julho, depois da intervenção, foram dois acidentes.

O próximo ponto a ser atacado é o cruzamento da Avenida Vítor Ferreira do Amaral com BR-476. "Lá a mudança é um pouco mais complexa, porque há muito fluxo e conversões", avalia Rosângela. Não se sabe exatamente como vai ser a alteração no local, mas a ideia é tentar compatibilizar uma solução para os congestionamentos no horário de pico com o excesso de velocidade nos horários de entre pico. "Mas será uma solução paliativa até que sejam feitas as obras na Linha Verde no local, que devem demorar um pouco ainda", explica Rosângela.

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Interatividade

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