A suposta vinda de um coração para ser transplantado em Curitiba na madrugada de ontem e que estaria em um avião com vôo atrasado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, criou um clima de preocupação e correria. Porém, tudo não passou de um grande engano. Na verdade, o que era transportado eram duas valvas cardíacas (conjuntos de válvulas do coração que servem para dar fluxo único ao sangue e que podem ficar congeladas por até 10 anos) devidamente acondicionadas em uma caixa específica.
O destino dos tecidos era o Banco de Valvas da Santa Casa e não havia paciente algum esperando por transplante. A farmacêutica Luciana Nazareno Wollmann explica que cinco conjuntos de valvas tinham sido encaminhadas na última segunda-feira para uma cirurgia a ser feita no Hospital de Base, em São José do Rio Preto, no interior paulista.
As duas valvas que sobraram estavam sendo devolvidas com o equipamento. O material chegou perto das 3h30 de ontem no Aeroporto Afonso Pena e foi buscado durante a manhã. "Estava tudo dentro dos conformes. A data de expiração das valvas era na próxima segunda-feira", conta a supervisora do banco, Marise Brenner Affonso da Costa.
Sem saber que tipo de órgão era transportado, a companhia aérea TAM decidiu esperar pelo material que vinha de São José do Rio Preto, num procedimento normal quando envolve o transporte de um órgão. O vôo estava atrasado em cerca de 50 minutos devido ao mau tempo. Isso fez com que a decolagem para Curitiba fosse prorrogada e tivesse de ser transferida de Congonhas para Guarulhos pelo fato do primeiro aeroporto já estar fechado desde à meia-noite. Segundo a Infraero, a chegada à capital paranaense prevista para as 23h50 aconteceu às 3h26. A informação de que seria um coração teria partido de um passageiro.
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