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Rio de Janeiro - Desde ontem, mulheres com mais de 40 anos têm o direito, estabelecido pela Lei Federal 11.664, de fazer a mamografia gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê cerca de 50 mil novos casos da doença este ano no Brasil e, de acordo com o Ministério da Saúde, em média 10 mil mulheres morrem anualmente por causa da doença.

O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, afirma que a nova lei apenas reforça um direito que já estava garantido para as brasileiras. "O Inca recomenda o exame sem que existam sintomas a partir dos 50 anos. Se há histórico de câncer de mama ou de ovário na família, a mulher deve começar mais cedo, em certos casos até mesmo antes dos 35. Mas, para isso, é necessária a indicação de um especialista", diz.

Para a ginecologista Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), a nova lei é um passo rumo a melhores condições de diagnóstico e do tratamento do câncer de mama no país. "A mamografia é o principal exame para a detecção precoce do câncer de mama. Infelizmente, no Brasil, metade das mulheres com mais de 50 anos nunca fez o exame", afirma a médica.

Maira Caleffi frisa que a nova lei é um incentivo para o uso consciente dos mamógrafos, que estão concentrados em apenas algumas cidades do país. Dados do Inca apontam que atualmente estão em operação no SUS 1.246 mamógrafos, que realizaram em 2008 um total de 2.946.328 exames.

Os sintomas costumam ser nódulos nos seios ou nas axilas, acompanhados ou não de dor nas mamas. A pele pode ficar alterada, com retrações e ondulações. Quando detectado no início, o câncer tem até 95% de chance de cura.

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