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As manifestações fazem parte da reação do movimento pró-vida à recente tentativa do STF de julgar a descriminalização do assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação.
As manifestações fazem parte da reação do movimento pró-vida à recente tentativa do STF de julgar a descriminalização do assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação.| Foto: Reprodução/X/Nikolas Ferreira

A “Caminhada pela Vida e Contra o Aborto” reuniu multidões em cerca de 100 cidades de todas as regiões do país no último domingo (8), data em que se comemou o Dia Nacional do Nascituro.

As manifestações fazem parte da reação do movimento pró-vida à recente tentativa do Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar a descriminalização do assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação.

O tema entrou em julgamento no STF como um dos últimos atos da ex-presidente da Corte, a ex-ministra Rosa Weber. Após a repercussão negativa, o novo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, decidiu não pautar o julgamento na agenda deste mês, no entanto, sinalizou que o assunto poderá voltar a ser discutido antes do término do seu mandato.

De acordo com o movimento Brasil Sem Aborto, os estados que confirmaram as mobilizações foram: Acre, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Piauí, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao todo, segundo o movimento, cerca de 100 cidades registraram manifestações.

O ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), estiveram presentes na manifestação em Belo Horizonte (MG), onde discursaram para uma multidão.

Bolsonaro disse que “as portas do inferno se abriram” depois que a esquerda voltou a comandar do país. A fala é uma referência a avanço de pautas como a descriminalização do aborto e das dorgas, além da relativização da propriedade privada e a derrubada do marco temporal.

Em São Paulo (SP), a concentração teve início na Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Ao publicar registros da manifestação nas redes sociais, o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) disse que “o recado é alto e claro”.

Em Brasília, adultos, crianças e idosos caminharam pacificamente pela Esplanada dos Ministérios vestidos de banco e com cartazes que exibiam mensagens contra o aborto.

Em Cuiabá (MT), foi estimada a participação de 8 mil pessoas na caminhada. Em imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver uma multidão ocupando todo o lado de uma das principais avenidas da cidade.

Procurado pela Gazeta do Povo para comentar sobre as manifestações, o presidente do Instituto Luzeiro e organizador dos atos em Curitiba (PR), Paulo Melo, disse que o STF extrapola suas competências ao tentar decidir sobre o aborto e que “a vida é um direito fundamental e deve ser protegida desde a concepção”.

Melo também disse que o movimento pró-vida está empenhado em conscientizar sobre as opções para mães que pensam em abortar, como a entrega voluntária.

De acordo com o presidente do Instituto Luzeiro, o Brasil tem uma fila de adoção de oito famílias para cada criança.

“Com o avanço eminente daqueles que defendem o assassinato de bebês através do judiciário é preciso mobilização para pressionar o legislativo fazer valer o direito a vida e proteger cada vez mais o nascituro. Assim, com essas mobilizações damos forças e suporte aos nossos representantes. É impossível defender esse genocídio de inocentes e também lembrando que a maioria da população brasileira é contra o aborto”, destacou Melo.

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