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Caçado em campo, Dinelson reclama de violência dos zagueiros | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
Caçado em campo, Dinelson reclama de violência dos zagueiros| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo

Manifestações, lançamentos e atendimentos gratuitos na área da saúde marcaram as comemorações do Dia Internacional da Mulher no Paraná, ontem. Em Arapongas, na Região Norte do estado, 400 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) deixaram o assentamento Dorcelina Folador e participaram de uma caminhada de cinco quilômetros até a Rodovia do Café (BR-369).

Durante toda à tarde, elas se concentraram em frente à Nortox (indústria de agroquímicos). Segundo a assessoria de imprensa do MST, o objetivo da mobilização foi fortalecer a luta das mulheres sem-terra pela soberania alimentar e contra o modelo atual do agronegócio. A Polícia Militar acompanhou a manifestação durante toda a tarde e não precisou intervir.

Na capital, o dia foi marcado por uma série de atividades. Pela manhã, o prefeito Beto Richa e o secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, lançaram a testagem rápida para a detecção do vírus HIV em gestantes, que fica pronto em 15 minutos. O teste é feito momentos antes do parto gratuitamente em 12 maternidades e hospitais de Curitiba que fazem 33 mil atendimentos por ano e deve reduzir a possibilidade de transmissão da doença.

O secretário ressaltou que Curitiba é a primeira cidade do país e a segunda da América Latina a oferecer o serviço. "Se não fizéssemos nada, 32% dos filhos de mães com HIV seriam soropositivas. Com essas medidas essa taxa cai para 4%, mas a nossa vontade é chegar a 1%", diz. O teste para a detecção do HIV já é feito nas unidades de saúde de Curitiba dentro do Programa Mãe Curitibana desde 1999.

À tarde, cerca de 70 pessoas participaram da Marcha das Mulheres, no Centro de Curitiba. A passeata iniciou na Praça Santos Andrade e terminou com um apitaço na Boca Maldita. Foram oito paradas em instituições específicas para chamar a atenção às principais reivindicações como a aposentadoria para as donas de casa, a valorização do trabalho da mulher, o fim da violência contra o gênero e a mercantilização do corpo feminino. Uma das representantes do Fórum Estadual da Mulher (que reúne entidades organizadoras da marcha), Eliana Maria dos Santos, ressaltou que a data não é de comemoração. "É um dia para lembrarmos o quanto ainda temos de lutar contra a discriminação que as mulheres sofrem", diz.

Também na Boca Maldita serviços na área de saúde foram oferecidos às mulheres durante todo o dia. A Comissão de Saúde da Mulher de Curitiba montou consultórios para a realização de exames de detecção de câncer de mama e de colo de útero.

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