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Em mais um ato contra o reajuste das tarifas de ônibus e metrô, manifestantes picham frases de protesto por onde passam, desde muros, asfalto e até ônibus. Eles ainda picharam uma agência do banco Itaú na avenida Liberdade, 87. A passeata, a terceira em menos de uma semana, teve início na avenida Paulista, passou pela rua da Consolação e segue pelo corredor leste-oeste.

Além das pichações, manifestantes queimaram pneus. Policiais militares pararam carros para pedir extintores para controlar as chamas e liberar a via.Segundo a Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas participam do ato no centro da cidade - a maior realizada até agora. Houve uma discussão entre PMs e manifestantes no acesso à rua Professor Laerte Ramos de Carvalho, mas foi contida rapidamente.

Dois policiais militares subiram em um carro do Corpo de Bombeiros para filmar o protesto dos estudantes contra o aumento das tarifas.

Mais cedo, um homem já tinha sido detido na Consolação quando tentou invadir o cerco da polícia e bloquear a única faixa da rua que permanecia livre para o tráfego. Outros manifestantes tentaram interceder com a polícia para que ele foi solto, o que provocou um princípio de confusão. Antes, um grupo jogou pedras nos PMs após um manifestante ser preso ao pichar um muro. Outra pessoa também havia sido detida, um ciclista, por tentar ocupar uma faixa da rua da Consolação. Mesmo com as pedras atiradas pelos manifestantes, a polícia não usou bombas de gás de lacrimogêneo. Houve, no entanto, chutes do rapaz e uma gravata dada por um policial.

Passeata

O grupo se concentrou na praça do Ciclista, na avenida Paulista, de onde saiu em passeata. O caminho escolhido pelos manifestantes contrariou o pedido da Polícia Militar, que queria o grupo descendo pela rua Augusta.

Na Paulista, o protesto provocou o reforço da segurança na entradas das estações de metrô. Na manifestação da última quinta-feira, grupos chegaram a quebrar vidros, que continuam quebrados ainda hoje, apesar de terem ganhado um reforço. Na ocasião, o Metrô estimou prejuízo de R$ 73 mil.

Além da segurança reforçada no metrô, alguns prédios como o Safra, na esquina com a rua Augusta, colocaram grades diante da entrada, para evitar a aproximação dos manifestantes. Algumas empresas também liberaram os funcionários mais cedo para evitar o protesto.

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