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São Paulo – A quatro dias das eleições, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que um provável segundo mandato do presidente Lula será marcado pelo "social-desenvolvimentista", uma mistura de manutenção das políticas sociais do governo com desoneração do setor produtivo. Segundo Mantega, a economia brasileira está preparada para uma nova fase "mais flexível" da política monetária sem mudanças bruscas, choques ou pirotecnias econômicas. Ele anunciou ainda que o governo Lula planeja um programa de redução de tributos que seria apresentado até o fim do ano.

"Vamos aprofundar a atual política econômica e entrar em uma nova fase de crescimento vigoroso", disse o ministro, a uma platéria de empresários e industriais reunidos pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

Impostos

Uma das primeiras medidas para desonerar o setor industrial e compensar a valorização do real, de acordo com o ministro, é um programa de redução de tributos que está em gestação no Ministério da Fazenda.

"O projeto deve estar concluído até o fim do ano e será apresentado e discutido pela sociedade brasileira", adiantou Mantega, lembrando que, antes disso, o governo espera a aprovação da Lei Geral das Pequenas e Micro Empresas que está tramitando no Congresso Nacional.

Mantega afirmou ainda que acredita que o Brasil tem condições de atingir uma taxa de investimento em torno de 25% do PIB até o fim de um segundo mandato do presidente Lula, se reeleito. Mantega desconversou sobre sua permanência na Fazenda e disse que a política econômica não é do ministro, mas do presidente Lula, que pretende fazer "florescer" a política "social-desenvolvimentista".

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