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Confira questões sobre o Parque Estadual da Serra da Baitaca comentadas pelo geólogo Marcelus Borges, 34 anos, da Associação de Pesquisas Caiguava, ONG que adotou a causa do parque; e pelo engenheiro florestal Edson Struminski, 43, pesquisador contratado para o SOS Baitaca.

1. Violência

Não há estatísticas seguras sobre assaltos, roubos e estupros no Morro do Anhangava. Volta e meia alguns casos são registrados. Violência sexual e apedrejamento fazem parte do imaginário local. Não há policiamento, mas montanhistas e a própria população de Quatro Barras costumam servir de guia informal para os visitantes.

2. Incêndios

Em 2006, três pequenos focos teriam sido identificados. Como a área é uma importante zona de transição entre a floresta de pinheiros e a Mata Atlântica, um descuido pode ser fatal. A estiagem exige atenção redobrada.

3. Ação das ONGs

Organizações como a Caiguava, a Rede Pró-Unidade de Conservação e a Federação Paranaense de Montanhismo adotaram o parque. A ação voluntária é exemplar e passa por mapeamentos da área a cada 20 metros. Como o parque tem várias entradas, a superpopulação e a depredação representam um problema.

4. Mineração

A presença de mais de 20 empresas que exploram granito no entorno do parque é um ponto polêmico. Especialistas vêem a atividade como positiva para a economia da região. O problema é o abandono das áreas exploradas, depois de cerca de 20 anos de uso, sem aplicar um plano de recuperação, que pode levar mais de 300 anos em áreas degradadas, sem manejo.

5. Turismo

Para os agentes envolvidos no SOS Baitaca, o incentivo ao turismo sustentável é a grande pedida. O local é cultuado pelos escaladores, que por vias indiretas já imprimiram o ritmo de ocupação no parque – sem estresse.

6. Contorno Leste

Foi o princípio de tudo. Graças a sua construção, no final da década de 90, houve a contrapartida para a criação do parque. A facilidade de acesso preocupa, mas é garantia de uso do local. Resta criar uma zona de amortecimento, com redução de velocidade e proteção maior à Área de Proteção Ambiental do Iraí. (JCF)

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