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Maringá - A 1.ª Vara Criminal de Maringá se prepara para dar início a uma maratona de júris populares durante o último trimestre deste ano. Entre 27 de outubro e 16 de dezembro serão 20 julgamentos: 7 da pauta normal e outros 13 da pauta extraordinária. A correria é determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que quer ver julgados até o fim do ano todos os processos que deram entrada na Justiça brasileira antes de 2005.

Entre os casos que serão julgados em dezembro, o mais esperado é o que trata de um crime cometido em 1991, em Paiçandu. De­­pois de 18 anos, sete policiais militares vão ao banco dos réus pelo assassinato de Juarez Alves de Souza.

A vítima teria matado um PM e foi morta por ter reagido à prisão. Muitos recursos foram interpostos desde então, até que em 2001 ficou decidido que os agentes teriam de ser julgados pela Justiça comum, e não pela militar. "Os recursos atrasaram o julgamento, mas 18 anos demonstra a morosidade da Jus­tiça", disse Luiz Carlos Biaggi, advogado de defesa, ao elogiar a intenção do CNJ em dar andamento a ações antigas. "Eles (policiais) deverão ser absolvidos, pois a morte ocorreu no exercício da função".

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