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A Justiça definiu a data para o julgamento de Paulo de Estevão de Lima, o "Paulinho do Brejo", acusado de matar a psicóloga Telma Fontoura, de 53 anos, em 12 de julho de 2010. O réu será julgado por um júri popular no próximo dia 23, às 9 horas, em Matinhos, no Litoral do Paraná. Presos desde o ano passado, Lima foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Sobrinha do ator Ary Fon­­toura e filha do ex-secretário de estado da Saúde Ivan Fontoura, Telma lecionou na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) por 27 anos. Ela foi encontrada morta na praia do balneário Shangri-lá, em Pontal do Pa­­raná, depois de sair para caminhar.

Para o advogado de acusação, Luiz Antonio Martins Bar­­bosa Júnior, há muitas provas contra o acusado. Ele diz que o trabalho da polícia foi "muito bem feito" e realizado com base nas provas encontradas. As suspeitas que fizeram com que a polícia chegasse até Paulo foram calças com marcas de areia e folhas de restinga, um tênis com solado corresponde a uma pegada encontrada no local do homicídio e uma testemunha que viu o acusado a cerca de 300 metros da área onde ocorreu o crime.

O advogado de defesa do réu, Cezar Giovani Ferreira da Silva, contesta as provas e a forma como foi conduzida a investigação. Para ele, o fato de as roupas estarem com areia não serve de prova porque o acusado morava na praia e caminha pela areia com frequência. Ele também questiona a pegada encontrada próxima ao local do crime. Segundo Silva, a chuva no dia anterior impossibilitaria o reconhecimento de uma pegada. Além disso, argumenta que seu cliente calça 42, enquanto a pegada é de um tênis 37. "Queria saber onde foi parar esse tênis que seria a prova", diz.

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