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A "Marcha da Maconha" reuniu neste domingo (26), no Centro de Curitiba, cerca de 400 manifestantes a favor da legalização do consumo da droga. A estimativa de público é da Polícia Militar (PM), que acompanhou o evento. A organização da marcha, no entanto, diz que o público foi maior e que cerca de mil pessoas participaram do protesto.

Os integrantes da marcha se reuniram na Boca Maldita para a confecção de cartazes às 14 horas. Em seguida o grupo fez algumas falas e seguiu em passeata pelo Largo da Ordem, Praça do Gaúcho até chegar ao Palácio da Justiça, no Centro Cívico. O trajeto foi feito com megafones e instrumentos musicais, com abordagens de pessoas que passavam pela rua.

"No ano anterior, tivemos um conflito com a 'Marcha para Jesus', por conta de os dois eventos estarem marcados para o mesmo dia, fomos impedidos de realizar o evento. Em decorrência disso podemos dizer que esse ano tivemos a primeira marcha ‘legalizada’ de Curitiba", avalia um dos organizadores, o produtor cultural André Feiges.

Feiges explicou que a manifestação terminou no Palácio da Justiça porque o prédio tem um apelo representativo para o movimento. "Queira ou não queira, a Justiça representa o maior empecilho e a maior possibilidade de revertemos o contexto de criminalização do usuário", disse.

O evento terminou por volta das 16h40, segundo Feiges. Depois disso, o público dispersou e, segundo a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências relacionadas aos participantes durante ou após o evento.

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