Nem só os protestos de cunho político avolumaram as ruas de Curitiba neste histórico 17 de abril – dia em que a Câmara dos Deputados decide se aceita ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Na capital paranaense, também ocorre neste domingo a 10.ª edição da Marcha da Maconha, que reúne, segundo a organização cerca de 5 mil pessoas. Para a Polícia Militar (PM), que acompanha o evento, o ato concentrava às 16h30 aproximadamente 500 pessoas.
A marcha é um ato em defesa da legalização do uso da maconha, inclusive para uso medicinal. Além disso, a pauta também traz pontos como o fim da guerra política de drogas; regulamentação da produção, distribuição e usos da maconha; reforma da segurança pública e do sistema penal; investimento e políticas de redução de danos e geração e emprego e renda.
Em Curitiba, a concentração da marcha começou às 15 horas, na Boca Maldita, região central da cidade. Às 16h20, o grupo deixou o ponto se seguiu pela Rua Riachuelo até a Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico.
Apesar de o evento ocorrer no mesmo dia em que a votação do impeachment na Câmara, organizadores da marcha disseram que o ato não tem cunho político.
“A data foi mesmo mais uma coincidência, porque já tínhamos marcado a marcha no início do ano”, conta James Kava, um dos responsáveis pela organização da marcha em Curitiba. Segundo ele, apesar da efervescência política do dia, os manifestantes não se pronunciaram a respeito dos episódios que têm travado o Brasil. “Não entramos nessa discussão. A marcha é para defender a legalização da maconha”, explica.
A previsão é de que, ao chegaram à praça Nossa Senhora da Salete, os manifestantes presenciem alguns discursos dos organizadores e depois se dispersem.
Alcance nacional
O protesto tem alcance nacional e é realizado em diversas cidades do país. Em São Paulo, o evento foi na última quinta-feira (14). No Rio de Janeiro, o encontro deve ocorrer no próximo dia 7 de maio.
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