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Foram eliminados relógios, máquinas caça-níqueis, óculos, brinquedos, CDs e DVDs | Ivan Amorin/Gazeta do Povo
Foram eliminados relógios, máquinas caça-níqueis, óculos, brinquedos, CDs e DVDs| Foto: Ivan Amorin/Gazeta do Povo

Os produtos falsificados não podem ser doados

A Delegacia da Receita Federal de Maringá, Noroeste do estado, destruiu na manhã desta terça-feira (2) quase 150 toneladas de produtos piratas apreendidos na região. Foram eliminados relógios, máquinas caça-níqueis, óculos, brinquedos, CDs e DVDs. Todos os produtos foram destruídos no pátio da Secretaria de Serviços Públicos de Maringá.

Segundo o delegado Luiz Fernando da Silva Costa, os materiais eliminados nesta terça somam aproximadamente R$ 2,2 milhões.

O produto que lidera o ranking de apreensões no Paraná é o cigarro. Apenas nos primeiros meses deste ano foram apreendidos 5,5 milhões de maços.

Os cigarros retidos pela Polícia Federal, no Noroeste, são levados a Foz do Iguaçu, no Oeste, onde são moídos e transformados em adubo. De acordo com Costa, os contrabandistas estão atuando cada vez mais no comércio ilegal de cigarros. "Além de caminhões, eles estão usando também veículos de passeio para transportar os pacotes. O lucro com cigarro do Paraguai é muito alto", disse.

A última apreensão de cigarros, na região Noroeste do estado, aconteceu em Douradina. APolícia Rodoviária Federal (PRF), em Guaíra, apreendeu três caminhões bitrem (composição com duas carretas) carregados com cigarros contrabandeados do Paraguai. A carga e os três caminhões foram avaliados em R$ 2,5 milhões.

A ação da Receita Federal em Maringá faz parte do 4.º Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias realizado pelo órgão em todo Brasil.

Aproximadamente 1.300 toneladas de produtos piratas e contrabandeados serão destruídos até sexta-feira (5), em várias regiões do país. Entre os produtos a serem destruídos no mutirão estão CDs e DVDs piratas, cigarros, pneus usados, bebidas, cosméticos, preservativos, medicamentos e alimentos impróprios para consumo ou utilização, além de produtos falsificados (brinquedos, pilhas, isqueiros, relógios, agrotóxicos) e produtos químicos que não atendem às normas de vigilância sanitária ou da defesa agropecuária. Nos quatro primeiros meses deste ano, a Receita apreendeu R$ 415 milhões em mercadorias. Desse total, 24% foram doados a órgãos públicos, 12% a entidades beneficentes, 21% foram leiloados, 8,5% foram devolvidos aos interessados em contenciosos administrativos e judiciais e 34,5% foram levados à destruição por se tratar de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente.

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