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No total, 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão preventiva e seis de prisão temporária serão realizados | Divulgação / Polícia Federal
No total, 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão preventiva e seis de prisão temporária serão realizados| Foto: Divulgação / Polícia Federal

Cinco policiais militares foram presos em Maringá por suspeita de envolvimento em um esquema que envolvia contrabando e exploração de jogos de azar, durante a Operação Fractal, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal (PF). Além deles, duas pessoas foram detidas e um sexto policial ainda era procurado no fim da manhã no Município. Na região Centro-oeste, o delegado de Campo Mourão foi obrigado a prestar depoimento. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da PF.

Inicialmente a assessoria de imprensa da PF informou que dez policiais militares haviam sido presos em Maringá. No fim da manhã, porém, corrigiu a informação.

A operação ocorre, além do Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Policiais militares paranaenses são suspeitos de integrar uma quadrilha de contrabando de cigarros que atuava nos três estados do Sul, de acordo com a PF. Entre os líderes do grupo estariam dois assessores de deputados estaduais do Paraná e oficiais da PM.

Segundo a PF, os policiais paranaenses facilitavam a passagem de mercadorias da organização criminosa e também extorquiam contrabandistas de grupos concorrentes. Oficiais da PM, de acordo com a investigação, também aliciavam outros policiais de equipes móveis para colaborar com o grupo. A quadrilha também atuava no ramo dos jogos de azar.

A corporação informou que 250 policiais vão cumprir ao todo 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão preventiva e seis de prisão temporária. No Paraná, os mandados são cumpridos em Curitiba, Maringá, Medianeira, Foz do Iguaçu, Faxinal e Matinhos. As cidades de Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Laguna e Joinville, em Santa Catarina, também são alvo da Fractal.

As investigações começaram em 2010, após uma representação do Ministério Público Federal (MPF) de Umuarama (PR) sobre o esquema.

Há indícios que o grupo tentava também influenciar servidores públicos de órgãos estaduais e federais.

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