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Última visita ao Aeroporto de Maringá ocorreu em 2006 | Fábio Dias/Jornal de Maringá
Última visita ao Aeroporto de Maringá ocorreu em 2006| Foto: Fábio Dias/Jornal de Maringá

Conclusão fica pronta em até 50 dias

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciou por Maringá as vistorias programadas dos terminais aeroportuários do Paraná. Além do Silvio Name Junior, no Noroeste, a agência já agendou fiscalização em outros dois terminais paranaense ainda para 2010. Em 23 de agosto os auditores chegam a Cascavel, onde checam a estrutura do Aeroporto Municipal. Em 30 de novembro é a vez do Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Anac, essas são as fiscalizações com aviso prévio, mas outras podem ser feitas de surpresa.

Os fiscais passaram os últimos dois dias vistoriando cada detalhe do terminal maringaense. Trabalhos terminaram nesta quinta-feira (15). A intenção é adequar os aeródromos às normas internacionais de aviação. Quando alguma irregularidade é constatada, a Anac dá um prazo para regularização.

Segundo o superintende do aeroporto, Marcos Valêncio, o trabalho se encerrou sem problemas e os representantes fizeram uma boa avaliação da estrutura. "Entendemos que foi bem positivo. Na reunião final, o próprio chefe da inspeção disse que entre os aeroportos regionais do Brasil, o nosso é o que se encontra nas melhores condições que ele já viu", ressaltou. A última vez que o terminal de Maringá passou por auditoria foi há quatro anos.

Entre os seis pontos que verificados, inclui-se as condições do Serviço de Combate à Incêndio (Sescinc), que foi responsável pela não autorização, pela própria Anac, de novos voos em Maringá. O problema está travando a inauguração de novas opções de rotas que passam pela Cidade Canção. O mesmo checklist será usado como protocolo em Cascavel e no Afonso Pena, nos próximos meses.

Os demais itens inspecionados tratam da segurança da aviação civil, infraestrutura aeroportuária, facilitação do transporte aéreo, facilidades aeroportuárias e Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Esata). Nesse último ponto, o alvo da fiscalização são as companhias e demais empresas que operam no local e prestam serviço direto de aviação. Junto com o Sescinc, também fazem parte as questões de Meio Ambiente. Os subitens dentro dessas categorias chegam ao número de 100. Entre eles, o comportamento das aves típicas da região e teste de agilidade no atendimento de emergências.O relatório final fica pronto entre 20 e 50 dias.

Combate a incêndio

Desde de 26 de novembro de 2009, quando a Anac classificou o terminal com nível 5 de combate a incêndio (até então era 6, numa escala que vai de 1 a 10), duas empresas, Trip e Gol, tentaram ampliar a oferta de voos na cidade, mas não conseguiram. As três rotas resultariam em 17 pousos e 17 decolagens por semana. As mesmas empresas pleiteiam novas operações, mas novamente com aviões maiores do que a estrutura atual do aeroporto permite.

Crescimento

Valêncio considera o rigor da Anac um fator positivo, pois reflete o crescimento do aeroporto de Maringá e a aviação civil no Noroeste.Em 2009, foram registrados 319.576 embarques e desembarques, aumento de 47% no fluxo de passageiros em relação ao ano anterior. Esse foi o terceiro maior índice do país, atrás apenas dos aeroportos de Viracopos , em Campinas/SP (com 210%) e Itajaí/Navegantes-SC (com 50%).

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