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O Aeroporto Silvio Name Júnior, em Maringá, poderá, novamente, receber aeronaves com capacidade de passageiros maior. A autorização foi dada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na terça-feira (8), depois que a administração do terminal enviou ofício informando que estava cumprindo todas as exigências do nível seis do sistema de segurança contra incêndio.

Segundo a assessoria Anac, o aeroporto funcionava nesse nível no passado, mas, como deixou de ter a estrutura exigida, foi rebaixado ao nível inferior. Desse modo, algumas aeronaves de grande porte não podiam mais pousar em Maringá.

O ofício, no qual a administração do terminal alega estar agora de acordo com o nível seis, é suficiente para a retomada da posição. A comprovação da Anac será feita durante a vistoria anual de praxe.

Ajuda da Aeronáutica

Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, a elevação de nível só foi possível porque a Aeronáutica cedeu um caminhão que armazena água para a produção de espuma. Até aquele o momento, havia apenas dois, que armazenavam, juntos, 6,4 mil litros de água. "Para o nível seis, é necessário que todos os veículos, juntos, somem 7,9 mil litros", diz. "Com o novo caminhão, armazenamos o total de 8,6 mil litros."

Outro quesito para obter a elevação para o nível seis é a quantidade de bombeiros que trabalham no aeroporto. Segundo Valêncio, a exigência de efetivo mínimo de 18 homens já tinha sido cumprida há alguns meses.

Hoje, a maior aeronave que opera no aeroporto é um Boeing 737-700, com capacidade de 144 passageiros. Segundo Valêncio, uma empresa já estaria interessada em trabalhar com um Boeing 737-800, com capacidade de 186.

Nível sete

O superintendente afirma que um dos objetivos até o fim deste ano é elevar, mais uma vez, o nível do sistema de segurança contra incêndio do aeroporto. Para chegar ao nível sete, Valêncio diz que "tudo está encaminhado". Ao todo, o aeroporto precisa de mais nove bombeiros e de mais um caminhão. O armazenamento de água para a produção de todos os veículos juntos deve ser de, no mínimo, 12,1 mil litros.

Valêncio afirma que um convênio será firmado com o Corpo de Bombeiros, para que mais homens trabalhem no aeroporto e, em contrapartida, o município pague uma taxa à corporação. Quanto ao caminhão, o governo do Paraná deverá entregá-lo em aproximadamente 60 dias. "O processo de compra já está em andamento", diz.

Com a elevação para o nível sete, o aeroporto poderá receber voos cargueiros toda semana. Atualmente, segundo Valêncio, a frequência se aproxima da quinzenal.

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