Como as câmeras instaladas em praticamente todos os postos não são suficientes para intimidar os bandidos, os empresários estão adotando outros métodos para aumentar a segurança| Foto: Reprodução RPC TV Cultura

Alguns postos chegam a ter 15 câmeras de segurança. Funcionários têm medo de trabalhar

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O assalto aos postos de combustíveis é um dos crimes que mais vem crescendo em Maringá. Somente nos primeiros três meses deste ano já foram registrados 34 ocorrências deste tipo, exatamente o dobro do que foi registrado no mesmo período de 2009 (17 roubos).

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Segundo a Polícia Militar, quadrilhas especializadas nesta modalidade de assalto estão agindo na cidade, quase sempre da mesma maneira. Os ladrões chegam de motocicleta, entram no estabelecimento utilizando capacetes para não serem reconhecidos e em questão de minutos levam o dinheiro.

No último dia 2, uma ação como essa terminou em tragédia. Um policial militar de Apucarana que trabalhava como segurança particular de um posto em Maringá foi morto durante um assalto. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança e os criminosos foram presos. Ainda de acordo com informações da polícia, outros integrantes destas quadrilhas já foram identificados.

Medo

Como as câmeras instaladas em praticamente todos os postos não são suficientes para intimidar os bandidos, os empresários estão adotando outros métodos para aumentar a segurança. Entre as medidas está a instalação de grades em portas e janelas, a contratação de seguranças e até mesmo a redução do horário de atendimento.

Em entrevista para a reportagem da RPC - TV Cultura, a funcionária de um posto, Marli Ferreira, confessa que sente medo. "A gente vem trabalhar mas sempre fica com um pé atrás. A qualquer momento nós somos alvos dos bandidos", afirmou. Assustados, os donos de postos preferem o silêncio E não comentam as ações dos ladrões.

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