O número de trabalhadores formais na construção civil cresceu de 67% para 80% no último ano em Maringá. É o que aponta um levantamento realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, em conjunto com o Sindicato das Indústrias do setor, que mostra que o número de vagas também cresceu, com 1.500 novos postos de trabalho na cidade.
De acordo com o estudo, mão de obra informal ainda se concentra especialmente nas pequenas obras, onde a oferta de trabalho também é crescente. No entanto, do ponto de vista da segurança, a atividade sem vínculo empregatício não oferece garantia para quem trabalha e nem para quem contrata.
O presidente do Sindicato da Construção Civil, Jorge Moraes, explicou em entrevista à RPC TV Maringá, que o registro não aumenta os custos para o empregador. "Além disso, a classe patronal entendeu que para eliminar os problemas trabalhistas deve fazer o certo, que é fazer o registro da carteira assinada." O presidente afirma, ainda, que para o trabalhador a carteira assinada significa segurança.
O pedreiro Aureliano Silva concorda. "Sem carteira assinada não temos direito a seguro desemprego e 13º não existe." Ele contou em entrevista à RPC que em 20 anos de trabalho trabalhou muitas vezes sem o registro formal, o que sempre foi motivo de preocupação. Atualmente, Silva trabalha na construção de um edifício no centro de Maringá com outros colegas que também saíram da informalidade.
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