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Moradores de alguns bairros de Maringá estão sentindo a falta dos carteiros. Em certas localidades é comum a reclamação de moradores que não recebem cartas, cobranças e documentos em suas residências. É o caso do Jardim Sumaré, loteamento criado em 2009, próximo ao Contorno Norte, onde várias pessoas têm de ir até uma agência no centro de cidade para buscar as correspondências.

Essa rotina é vivenciada pelo jornalista Paulo Araújo, que descobriu o problema quando foi pagar a conta de luz . "Para mim deu muita confusão porque a primeira cobrança demora para vir. Quando fui ver, tinha duas contas vencidas. Eles não entregam no bairro, com isso, tenho que cuidar das contas via internet, retirando segunda via", explicou.

Indignado com a situação ele entrou em contato com os Correios. "Eles alegam que não tem pessoal e que não estão dando conta nem da área central, quanto mais dos novos bairros. Achei a resposta absurda porque se um carteiro for ao bairro uma vez por semana, ele entrega todas as cartas em uma hora", opinou o morador.

A reportagem também entrou em contato com a empresa. Em nota, a assessoria de comunicação dos Correios, em Curitiba, informou que, por enquanto, não há como realizar o serviço em dois bairros e um distrito de Maringá. "Ainda não há condições de implantação da entrega postal nos bairros Sumaré e Bela Vista e no distrito Iguatemi, em função da ausência das condições mínimas necessárias, ou seja, denominação e emplacamento das ruas e numeração sinalizada e em ordem crescente", explicou a assessoria.

Segundo o gerente dos Correios no município, Carlos Mariani, a situação em Iguatemi está praticamente regularizada, mas que nos dois bairros maringaenses ainda não há uma previsão para que todos os moradores recebam o serviço normalmente. Ele explicou que os carteiros só podem atuar em locais em que as casas estão identificadas adequadamente, respeitando critérios de numeração e sequência métrica, o que não acontece nos jardins Sumaré e Bela Vista.

Somente após a regularização, é que a empresa fará um estudo para a implementação do serviço. "Fazemos um levantamento medindo a quilometragem das ruas, a demanda do local, entre outros aspectos. Posteriormente é feita a solicitação de mais funcionários para Brasília, que libera efetivo por Estado. É um processo dinâmico e feito constantemente pela empresa".

A presidente da Associação dos Moradores do Jardim Bela Vista, Áurea dos Santos Silva, informou que a questão já foi discutida com a vizinhança. "Nós fomos de casa em casa para pedir aos moradores que solicitem os números de suas residências na prefeitura. No entanto, cerca de 15 residências ainda não fizeram isso. Daí não adianta reclamar que não recebem as cartas".

Problema comum

Mariani ainda ressaltou que problemas com numeração incorreta são comuns em várias partes do município, atrapalhando o trabalho de carteiros, bombeiros, entregadores, entre outros profissionais. "Esses dias estive em um bairro da Zona Norte e vi uma casa com número 220 do lado do 429. Está errado, o lado esquerdo da rua deve ter números ímpares e o lado direito numeração par. Os moradores têm que fazer a parte deles, buscando a numeração correta na prefeitura", explicou.

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