Votação do projeto
Mário Hossokawa (PMDB): não votou
Aparecido Regini (Zebrão): aprovou
Dr. Sabóia (PMN): aprovou
Heine Macieira (PP): aprovou
Flávio Vicente (PSDB): Aprovou
Dr. Paulo Soni (PSB): aprovou
Belino Bravin Filho (PP): aprovou
Dr. Manoel Sobrinho (PC do B): reprovou
Humberto Henrique (PT): reprovou
John Alves Correa (PMDB): aprovou
Luiz do Postinho (PRP): aprovou
Márcia Socreppa (PSDB): aprovou
Mário Verri (PT): reprovou
Marly Martin (DEM): reprovou
Wellington Andrade (PRP): aprovou
- Câmara promete redução no quadro de servidores até março
- MP denuncia vereadores e supostos assessores fantasmas da Câmara de Maringá
O projeto que reduz a quantidade de assessores parlamentares por gabinete na Câmara Municipal de Maringá (CMM) foi aprovado pelos vereadores, em segunda discussão, na sessão realizada na tarde desta terça-feira (15). Ao todo, 10 vereadores votaram a favor e quatro, contra. O presidente, Mário Hossokawa (PSDB) não votou (confira box ao lado).
Com a aprovação, cada vereador terá direito a ter um chefe de gabinete e quatro assessores parlamentares. Para pagar o salário dos servidores, eles terão à disposição o mesmo valor até então: R$ 12.140,55. Atualmente, o número de funcionários varia de gabinete para gabinete, chegando a dez ao todo. Já os salários vão de R$ 500 a R$ 5 mil dependendo do cargo.
De acordo com a assessoria de imprensa da CMM, os servidores eram todos classificados como assessores parlamentares até então. O vereador dividia a verba de salários que recebia entre os funcionário, conforme bem entendesse. Agora, haverá distinção entre os assessores - dois vão às ruas e dois ficarão no gabinete.
A Câmara anunciou que estudaria a redução em janeiro deste ano. A medida é uma resposta diante da denúncia criminal apresentada em dezembro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com as investigações, pelo menos seis servidores públicos batiam o ponto na Câmara, mas, efetivamente, não trabalhavam.
Emendas não aprovadas
Os vereadores da oposição Marly Martin (DEM), Humberto Henrique (PT) e Manoel Sobrinho (PC do B) apresentaram emendas que foram reprovadas pelos vereadores. Ao todo, seis delas foram assinadas pelos três e outras quatro apenas pelos dois primeiros.
No plenário, Marly defendeu as três emendas que considerava mais importantes. A primeira delas era a manutenção dos cinco cargos por gabinete, mas com salários menores. A proposta era de que, em vez de verba de R$ 12.140,55, os vereadores tivessem R$ 10.406 à disposição. "Em um ano, a economia seria de R$ 312.180", disse.
A outra era de que fossem extintos os dez cargos do gabinete do presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PSDB), pois, na opinião da oposição, não são necessários. Há ainda outra que pede que alguns cargos tenham exigência de escolaridade mínima, de preferência Ensino Superior completo.
O representante do governo na Câmara, o vereador Heine Macieira (PP), discordou das emendas defendidas por Marly, também no plenário.
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