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A Câmara Municipal de Maringá (CMM) pediu mais 90 dias para se adequar às normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros. A corporação fiscalizou a Casa em fevereiro deste ano e encontrou irregularidades como o piso do plenário, feito de um material inflamável. O prazo dado para adequações na ocasião, também de 90 dias, termina na próxima semana.

Segundo o presidente da CMM, Ulisses Maia (PP), os bombeiros já haviam sido informados de que os iniciais 90 dias seriam pouco. "Tínhamos avisado que dependeríamos de licitação por ser um órgão público e o tempo não seria suficiente. Eles entenderam e pediram apenas para fazermos um novo ofício quando o prazo inicial terminasse."

As únicas mudanças feitas durante o prazo foram as trocas dos extintores e das luzes de emergência. Além disso, no dia da vistoria, a porta giratória que dava acesso ao plenário precisou ser tirada no momento da fiscalização para que a Casa não fosse interditada.

A previsão é de que todas as mudanças custem R$ 100 mil. "Esse prédio é de 1994 e foi modificado várias vezes, mas sem atualização perante bombeiros e Prefeitura", enfatizou Maia. "Se fosse uma empresa privada, é como se não tivesse alvará. A Câmara precisa dar exemplo."

Mudanças

Entre as mudanças em todo o prédio do Legislativo estão a inclusão de corrimão nas escadas, a troca e a liberação de caixas de hidrantes – um dos equipamentos fica no gabinete de um vereador e tem difícil acesso. Além disso, placas de sinalização e até o lugar onde fica botijão da cozinha ainda não foram modificados.

Estudo

Maia informou que uma empresa foi contratada para fazer um estudo completo do plenário. "Não vamos fazer serviço pela metade", garantiu. "O plenário não tem acessibilidade, mas não adianta colocar uma rampa e pronto. Precisamos de informações técnicas para saber onde devemos colocar exatamente a rampa."

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