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Apesar de ser apontado como vilão, tomate está em segundo lugar em produtos que tiveram maior alta | Jonathan Campos
Apesar de ser apontado como vilão, tomate está em segundo lugar em produtos que tiveram maior alta| Foto: Jonathan Campos

O preço dos hortifruti começou a cair nesta semana em Maringá. O motivo, segundo a Central de Abastecimento (Ceasa), é o início da safra de inverno, que coincide com o tempo mais seco do outono. Mesmo com a queda já registrada, a cebola, o tomate, a batata e a couve-flor eram vendidos por valores até três vezes maiores do que os praticados em abril do ano passado.

Em comparação com os preços de 2012, a cebola é a maior vil㠖 e não o tomate, como se tem visto nas redes sociais. Na manhã desta quinta-feira (11), a caixa da cebola custava R$ 55 na Ceasa. O preço é três vezes maior do que o praticado há exatamente um ano, quando a caixa era vendida a R$ 18.

Segundo Adriana Emerick, do setor de estatística da Ceasa de Maringá, as chuvas constantes do início de 2013 prejudicaram a oferta do produto, elevando os preços na cadeia produtiva. Segundo a Ceasa, em 1º de abril deste ano, a caixa da cebola chegou a ser vendida a R$ 95.

O tomate aparece em segundo lugar entre os hortifruti que registraram maior alta nos preços nos últimos 12 meses. Na manhã desta quinta-feira (11), a caixa do tomate era comercializada a R$ 75 na Ceasa. O preço já é menor do que o verificado na segunda-feira (8), R$ 85, e na sexta-feira (5), R$ 90.

Segundo o setor de estatística da Ceasa, a caixa do tomate chegou a ser vendida por R$ 130 em fevereiro deste ano. O motivo para o encarecimento foi também a perda da produção causada pela chuva.

Outros produtos também apresentaram altas consideráveis. O saco de 50 quilos de batata era vendido a R$ 100 na manhã desta quinta-feira (11). O preço é menor do que o praticado em 18 de março: R$ 130. Em 11 de abril de 2012, o valor era ainda mais baixo: R$ 60.

Outro produto é a couve-flor. Nesta manhã, a duzia era vendida a R$ 42. No ano passado, custava R$ 28.

Adriana Emerick afirmou que a tendência é de que os preços diminuam gradativamente nas próximas semanas para todos esses produtos. Com o início da safra de inverno, os valores podem até se equiparar aos do ano passado.

"Com as variantes de clima favoráveis para a produção, a oferta tende a ser maior e o preço menor, consequentemente", explicou Adriana.

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