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Níveis do Índice de Confiança do Consumidor

Entre 150 e 200 pontos - confiança positiva excelente

Entre 125 e 150 pontos - confiança positiva muito boa

Entre 100 e 125 pontos - confiança positiva moderada-boa

Entre 75 e 100 pontos - desconfiança, prenúncio de desaceleração

Entre 50 e 75 pontos - desconfiança total e recessão

Após permanecer estável em julho, o Índice de Confiança do Consumidor Maringaense (ICCM) confirmou a previsão do mercado e caiu 1,7 ponto percentual em agosto em relação ao mês anterior. Foi o que apontou pesquisa divulgada nesta segunda-feira (3) pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).

No entanto, a queda foi menor que a prevista - que era de três pontos percentuais - e manteve o indicador no patamar de confiança moderada-boa, com 133,3 pontos percentuais, na escala que vai até 200 pontos. Segundo o economista e coordenador da pesquisa, Joilson Dias, a queda foi puxada, principalmente, pelo Índice de Satisfação Financeira, que caiu dez pontos.

Os índices de expectativa de renda e emprego também apresentaram resultado negativo de 1,2 ponto e 1,5 ponto, respectivamente. Por outro lado, os índices de expectativa nacional e de consumo aumentaram 3,6 e 0,6 ponto.

"Em suma, os ganhos financeiros dos consumidores não estão como nos meses iniciais deste ano, a geração de emprego e renda também não, mas está sendo possível manter o nível de consumo, o que é positivo dada a desaceleração da economia nacional", avaliou Joilson Dias, em comunicado repassado para a imprensa.

A confiança do consumidor só deve voltar a crescer em outubro. Para este mês de setembro, a previsão é que a queda continue na faixa de 1 ou 2 pontos, mantendo um nível considerado de confiança positiva moderada-boa.

Número de endividados caiu

A pesquisa feita pela Acim ouviu 539 consumidores. Apesar de demonstrar queda na confiança, o estudo também mostrou que o número de famílias com as contas em dia voltou a subir após três meses. A pesquisa mostrou ainda que diminuiu o percentual de consumidores que dizem ter restrição de crédito.

"Este fato é extremamente positivo, pois significa maior capacidade de compra no futuro, em especial a partir dos próximos meses. A expectativa é que este indicador se mantenha. Mas se for somente sazonal, ou seja, somente este mês então não veremos repercussões no consumo futuro", projeta o economista.

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