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O Conselho Tutelar - Zona Sul entrou nesta sexta-feira (15)com um pedido de interdição parcial do Centro Socioeducativo (Cense) de Maringá. O pedido foi protocolado por volta das 17 horas no Juizado da Infância e Juventude da cidade.

De acordo com o Conselho, o Cense enfrenta dificuldades por conta do número insuficiente de socioeducadores para o atendimento de mais de 70 adolescentes.

Segundo o conselheiro tutelar Carlos Bonfim, seriam necessários 80 educadores para atender plenamente a todos os internos, o dobro do que existe atualmente. Ele explica que o objetivo a curto prazo é limitar o número de adolescentes atendidos do Centro já que, com a atual situação, as atividades externas (como cursos, recreações e atendimentos de saúde) estão comprometidas.

Nos últimos meses o Centro também sofreu com rebeliões, agressões e dois casos de suicídios que, de acordo com o conselheiro, colocam aumentam a tensão entre internos e funcionários. "É dever do estado zelar pela integridade física e mental dos adolescentes. Se não tem efetivo, não tem segurança", explicou Bonfim.

Conselho quer concursos públicos para aumentar número de socioeducadores

O Conselho Tutelar defende a realização de concursos públicos para aumentar o número de funcionários, mas como medida paliativa entende que testes seletivos poderiam ser realizados para resolver os problemas a curto prazo.

De acordo com informações da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, estão previstos R$ 43 milhões para a melhoria e construção Centros Socioeducativos de todo o estado nesta gestão. Ainda segundo a pasta, está prevista a contratação de 560 servidores e a implantação de uma nova proposta sociopedagógica nos Centros do Socioeducação (Censes).

Atualmente o Paraná conta com 1,3 mil servidores em 18 unidades de internamento e seis de semiliberdade destinadas à execução de medidas socioeducativas.

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