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Não há previsão para retomada das obras na linha férrea | Divulgação / Assessoria PMM
Não há previsão para retomada das obras na linha férrea| Foto: Divulgação / Assessoria PMM

Entenda a construção da linha férrea em Maringá

Orçadas em R$ 118 milhões as obras de rebaixamento da via férrea visam harmonizar o trânsito rodoferroviário no perímetro urbano, desde a Estação Montana (lado leste) até a Avenida Paranavaí (lado oeste), local onde tem início o Pátio de Manobras Ferroviário.

No trajeto de aproximadamente sete quilômetros de extensão das obras de rebaixamento da linha férrea já foram construídos viadutos nas avenidas 19 de Dezembro, Tuiuti, Gaspar Ricardo, Rebouças, Monlevade e na Rua José de Alencar, além do túnel do Novo Centro que eliminou as passagens em nível nas avenidas Pedro Taques, São Paulo, Herval, Duque de Caxias e Paraná e nas ruas Piratininga, Arlindo Planas e Basílio Saltchuk.

A obra de rebaixamento da linha férrea em Maringá foi embargada pelo juiz substituto Luis Espíndola da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Segundo a RPC TV, o motivo do embargo foi a reclamação de muitos comerciantes e moradores próximos a Avenida 19 de Dezembro a respeito de rachaduras nos imóveis que teriam sido causados por detonações na obra.

O escritório da empreiteira CR Almeida, responsável pela obra, confirmou, nesta quinta-feira (8), que a construção está parada, o que evita o pagamento de multa diária estipulada pelo TJ-PR em R$ 1 mil.

A reportagem entrou em contato com o setor jurídico da empresa, em Curitiba, e a CR Almeida informou que vão se pronunciar na sexta-feira (9). A construtora informou, no entanto, que já busca, via Justiça, a retomada da obra.

O Corpo de Bombeiros de Maringá confirmou que ocorrências foram atendidas em imóveis próximos a obra. A causa das chamadas foram as diversas detonações feitas na construção, mas os bombeiros não souberam informar exatamente quais eram os motivos das ocorrências. A reportagem também entrou em contato com Luís Espíndola, mas o juiz só retornará ao gabinete na sexta (9).

Em entrevista à Gazeta Maringá, em dezembro de 2011, o presidente da Urbanização Maringá S.A.(Urbamar), Fernando Camargo, tinha expectativa de término da obra para este mês.

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