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Cerca de 65 pessoas protestaram contra mudanças na regras de financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, em frente à agencia central da Caixa Econômica de Maringá, na manhã desta quinta-feira (24). A Caixa determinou que as casas do programa só podem ser construídas em locais onde haja infraestrutura, como rua asfaltada.

Os protestantes afirmam que, em Sarandi, na região metropolitana de Maringá, a construção de 500 casas deve ser paralisada, pois as moradias estão localizadas em bairros sem asfalto.

As casas ficam nos Jardins Bom Pastor, Universal e Nova Aliança. Um representante da FB Construtora e Incorporadora afirmou que a paralisação das obras deve causar um prejuízo de R$ 25 a R$ 30 milhões, referentes a investimento de terrenos, materiais e mão-de-obra para todas construtoras que trabalham em Sarandi.

O sócio da FB Construtora, Rafael França Silva Ferreira, afirma não ser contrário à nova regra, mas à forma como a mudança foi feita. "Toda decisão para melhorar o programa é válida. Mas eu acredito que as mudanças devem estabelecer prazos mais longos, para todo mundo conseguir se adequar corretamente e não haver prejuízos."

Em nota, a Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal esclarece que as propostas aprovadas até o dia 11 de fevereiro terão sua tramitação normal e, portanto, exclusivamente para estes casos, não será exigido que o terreno tenha pavimentação.

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