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Um assessor do deputado federal Luiz Nishimori (PSDB) ficou preso na 9ª Subdivisão Policial (9ª SDP), em Maringá, por cerca de 3 horas, no fim da tarde de segunda-feira (14). Acusado de peculato, Luiz Fernando da Silva acionou o advogado, que conseguiu um habeas corpus junto à juíza Kelly Sponholz, da comarca de Astorga, no Noroeste do Paraná.

A prisão aconteceu depois que ele foi à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrências de extravio de documentos pessoais. Quando verificou a situação criminal de Silva, um procedimento de praxe, a polícia constatou que havia um mandado de prisão contra ele, expedido em 2012 pela mesma juíza que concedeu o habeas corpus.

Em entrevista por telefone à Gazeta Maringá, o assessor disse que tudo não passou de um mal entendido. Segundo ele, em 2004, desligou-se do cargo comissionado que tinha na Prefeitura de Astorga e viajou para a Inglaterra. Sete meses depois, quando retornou ao Brasil, recebeu uma intimação da delegacia de Astorga, porque era acusado do crime de peculato.

De acordo com o assessor, um cheque no valor de R$ 4.518 foi depositado em sua conta sem ele ter conhecimento. "Procurei a delegacia e lá fui orientado a apresentar todas as minhas contas num período de 12 meses. Foi o que fiz e, de acordo com delegado [da época], isso bastava."

No entanto, em 2008, o Ministério Público (MP) abriu um processo contra Silva pela mesma acusação, e, em 2012, foi expedido o mandado de prisão. "Para mim isso foi uma surpresa. O engraçado é que só me encontraram porque eu procurei a delegacia."

Após deixar a cadeia, ele vai responder em liberdade pelo crime de peculato.

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