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Área que pertencia a antiga rodoviária vem sendo utilizada provisoriamente  como estacionamento rotativo | Divulgação - Assessoria PMM
Área que pertencia a antiga rodoviária vem sendo utilizada provisoriamente como estacionamento rotativo| Foto: Divulgação - Assessoria PMM

Projeto que prevê câmeras em eventos tambéms será discutido

Outro projeto que será discutido em primeira discussão na sessão desta terça-feira (12) será o que dispõe sobre a instalação de câmeras filmadoras nos eventos que tenham público acima de 300 pessoas.

Segundo matéria do vereador Carlos Eduardo Sabóia (PMN), os equipamentos devem ser colocados em pontos estratégicos para monitorar a movimentação interna, a entrada e a saída dos participantes.

As câmeras devem ter sinalização indicativa, para que as pessoas saibam que estão sendo filmadas, e deverão ficar ligadas durante todo o evento. A multa para quem descumprir a lei será de R$ 5 mil.

Os vereadores de Maringá discutirão nesta terça-feira (12) o projeto de lei do Executivo que autoriza a cessão à iniciativa privada do terreno da Rodoviária Velha. A matéria protocolada no mês passado prevê a doação da área – por meio de licitação – à pessoa jurídica ou consórcio de empresas para a implantação de empreendimento de interesse público.

A discussão promete ser polêmica já que os vereadores de oposição devem se posicionar contra o projeto. De acordo com Humberto Henrique (PT), a administração municipal peca pela falta de transparência. "É um terreno público que será dado para a iniciativa privada obter lucro em cima. A população não foi ouvida para discutir o assunto", afirma.

Outra questão levantada pelo parlamentar petista é de que a desapropriação e a derrubada da rodoviária ainda estão sendo questionados na Justiça. Diante da situação, os antigos condôminos querem impedir que a prefeitura construa um prédio no espaço que está sendo utilizado como estacionamento. De acordo com o advogado dos condôminos, Alberto Abrão, a posse do imóvel pelo município é provisória. "Enquanto o Judiciário não der a decisão definitiva, a propriedade pertencerá a todos", explicou.

Para o líder do governo na câmara, Heine Macieira (PP), a oposição e os antigos condôminos querem apenas criar polêmica em torno do assunto para manter a discussão. "Não existe mais nenhuma possibilidade de retrocesso nesse caminhar. A rodoviária já foi demolida e a única reivindicação que eles podem fazer junto a Justiça é questionar o valor pago pelo município como indenização".

Projeto prevê que 20% de área construída fique com o município

Pelo projeto, o vencedor da licitação deverá transferir para o Município ao menos 20% da área construída do empreendimento, sendo que deste percentual, 7% deverão corresponder a um espaço público com acesso exclusivo, área que deve ser utilizada para sediar algum setor da administração.

De acordo com o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato, os outros dois terços serão definidos pelo edital. Existe a possibilidade de que parte dessa área restante seja utilizada para um centro cultural. Os outros 80% do prédio ficarão sob responsabilidade da empresa que vencer a licitação de construção. "Poderão ser apartamentos residenciais ou até mesmo lojas", diz Manzato.

Demolição da rodoviária começou em abril de 2010

A Rodoviária Velha começou a ser demolida em maio do ano passado. Decisões judiciais atrasaram o trabalho, que só foi concluído em novembro. No fim de fevereiro, o terreno passou a ser utilizado, provisoriamente, como um estacionamento. O anúncio de que um prédio seria construído no local já tinha sido feito no ano passado, mas somente neste ano a administração municipal apresentou projeto.

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