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Após duas semanas de greve dos funcionários dos Correios, o número de cartas que ainda não foram entregues permanece em torno de 200 mil, segundo estimativa da unidade regional. A empresa mantém a entrega, mas como 50 dos 190 funcionários da distribuição cruzaram os braços, essas correspondências ainda não chegaram até seus destinatários. Na semana anterior, quando a greve completou uma semana, a realidade era a mesma.

Segundo o gerente regional do Correios em Maringá, Carlos Roberto Mariani, ações pontuais fizeram com que o volume de correspondências acumuladas não aumentasse ainda mais, como um mutirão no último fim de semana. "No sábado e no domingo todos os funcionários que não aderiram à greve, incluindo os do setor administrativo, trabalharam normalmente. Na área central da cidade a entrega está normalizada", afirmou o gerente.

A prioridade para os 140 funcionários que ainda não aderiram à greve são: Sedex, malotes, objetos registrados e telegramas. Mariani disse que a alternativa para as pessoas que não receberam boletos ou correspondências simples é entrar em contato com o remetente. "Algumas pessoas estão vindo no balcão das agências procurar suas correspondências. Chegamos a um volume muito grande de cartas paradas e não há condição de ficar procurando", disse.

A direção dos Correios e o comando da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) ainda não entraram em acordo. Em reunião realizada na noite de terça-feira (27) em Brasília, a empresa negociou sobre os valores apresentados na última proposta. Na manhã desta quarta-feira (28) as negociações foram retomadas.

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